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Chiharu Shiota no CCBB


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Centro Cultural Banco do Brasil apresenta mostra retrospectiva itinerante da japonesa Chiharu Shiota

Com curadoria de Tereza de Arruda, Linhas da Vida reúne trabalhos que datam do início da carreira de Shiota, em 1994, até instalações inéditas inspiradas no Brasil.

A transitoriedade dos ciclos da vida, a memória e a própria experiência pessoal inspiram a obra da japonesa Chiharu Shiota. Conhecida principalmente por seus trabalhos site specific em grande escala, frequentemente compostos por emaranhados de linhas, Shiota é autora de uma obra multidisciplinar, desdobrada em suportes diversos: são instalações, performances, fotografias e pinturas. A artista terá sua extensa obra celebrada na mostra retrospectiva Linhas da Vida, a partir de 13 de novembro, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (CCBB SP). Com curadoria de Tereza de Arruda e produção da Base7 Projetos Culturais, a exposição também será exibida nas unidades do CCBB em Brasília (03 de março a 10 de maio de 2020) e no Rio de Janeiro (10 de junho 06 a 31 de agosto 08 de 2020).

Nascida em Osaka e radicada há 23 anos em Berlim, Shiota iniciou sua carreira artística em 1994, tomando a pintura como principal suporte. Todavia, logo descobriu que o espaço bidimensional era limitado para seu processo criativo e expandiu para as outras linguagens. Linhas da Vida reúne cerca de 70 obras que datam desde o início de sua produção artística aos dias atuais.
“Há certos motivos que acompanham Chiharu Shiota por toda sua carreira e surgem paralelamente em sua produção, a exemplo de objetos pessoais como chaves, vestuário, cartas, mobiliário e, ainda, elementos ícones da transitoriedade, como barcos”, explica a curadora. “Fotografias, vídeos, desenhos, gravuras e objetos foram selecionados meticulosamente para uma imersão no universo de Chiharu Shiota”, completa.

Organizada em cinco núcleos, a exposição é um convite de Shiota para que o visitante faça reflexões sobre a vida, seu propósito, conexões e memória. “Quero unir as pessoas no Brasil, não importando sua origem, status social, formação educacional, nacionalidade ou qualquer outro fator divisor. Como humanos, devemos vir juntos e questionar o nosso propósito na vida e por que aqui estamos”, afirma a artista.